José Luís Mesquita

José Luís Mesquita - Psicólogo Clínico (2006 até ao presente) - Membro da Ordem dos Psicólogos Portugueses, OPP.


Psicodramatista, Sociodramatista e Sexólogo. Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama (2021 até ao presente), Vogal do Comissão de Ensino da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, SPP (2014 - 2021).

Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, SPP (2012-2014).

Membro do Direcção da FEPTO (Federação da Organização Europeia de Formação em Psicodrama) (2013-2015).

Presidente do Conselho Fiscal da Sociedade Portuguesa de Sociedade Portuguesa de Psicodrama, SPP (2010-2012).

Sócio Didacta da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, SPP (1998 até ao presente).

Sócio da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, SPSC (2013 até ao presente).

Sócio da Associação para o Planeamento da Família, APF (1999 até ao presente).

Professor Assistente no Instituto Superior de Serviço Social do Porto, ISSSP (2006-2011) e no Instituto Politécnico do Porto - Escola Superior de Educação do Porto, IPP-ESE (2003-2005).

Docente em Cursos de Pós-Graduação e Mestrados. Formador e Supervisor da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, Formador da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

Prática privada: Psicoterapia Individual, Terapia de Casal, Sexologia e Director de Grupos de Psicodrama.

Criador de uma nova abordagem metodológica, baseada no Psicodrama, chamada de Dramopoesia: O Psicodrama da Palavra.

WORKSHOP - "Dramapoesia: O Psicodrama da Palavra" - In Memoriam - Helena Topa (1964-2023)

Dinamizador: José Luís Mesquita

FICHA TÉCNICA

Diretor: José Luís Mesquita
Tema: Prisões e Liberdades
Música: Bernardo Sassetti
Poemas: Sophia de Mello Breyner Andresen 

A Dramopoesia é a palavra dramatizada, segundo o ritmo do universo psíquico em acção, tal como Moreno o conceptualizou.

A palavra surge como um espelho do discurso interno, o pré-texto para o aquecimento específico, mediando um emergente que promove o cenário para cada um dos protagonistas reescrever e dramatizar a sua própria história de vida.

A leitura da história de vida, espelho vertido em escrita, é veiculada através de um solilóquio, mimetizado depois pela improvisação espontânea do auditório, enquanto ressonância dramática de múltiplos espelhos, que configuram a capacidade télica do auditório no tempo psicológico dos protagonistas.

A criatividade do texto poético imprime ao setting psicodramático a possibilidade de fomentar novas criatividades individuais e grupais que permitam a cada um dos protagonistas uma mise en abîme catártica, isto é, o duplo-espelho de sucessivas leituras do pré-texto, ou de sucessivas leituras do Eu que podem integrar um feixe de energia psíquica catártica, resultante da comunicação entre espontaneidades e conservas culturais.

Tal como Aristóteles teorizou na sua Poética, mimese e catarse constituem os dois princípios basilares da tragédia, isto é, a imitação das acções humanas suscita no auditório o exorcisar dos conflitos internos.

Nesta medida, é possível conceber a Dramopoesia enquanto articulação dos paradigmas aristotélico e moreniano.

A Dramopoesia, para além de constituir o framework deste workshop, assume-se como uma nova abordagem à metodologia psicodramática, tendo nas palavras do próprio Moreno uma fundação genesíaca.


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