Pilar del Río
Foi mãe aos 26 anos de um rapaz chamado Juan José, fruto do primeiro casamento.
Em 1986, já divorciada, Pilar conheceu o escritor português José Saramago após ter lido todos os seus livros publicados em espanhol e ter pedido para conhecê-lo pessoalmente.[8] Dois anos mais tarde, em 1988, casaram-se e decidiram viver em Lisboa, tendo-se mudado em 1993 para a ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Permaneceu ao lado de José Saramago até a sua morte, em 2010.
Foi, também, uma tradutora para a língua espanhola de vários romances de Saramago.
Em 2010, após a morte do marido, requereu a nacionalidade portuguesa e posteriormente obteve-a.
No dia 26 de Maio de 2017 recebeu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura na Biblioteca Nacional de Espanha.
- Los andaluces (coautoria com Juan Teba). Barcelona: Editorial Epidauro, 1979.
Seguem-se as obras de José Saramago que Pilar traduziu para o espanhol:
- Todos os Nomes (Todos los nombres). Madrid: Santillana, 2001.
- A Caverna (La caverna). Madrid: Santillana, 2001.
- A Maior Flor do Mundo (La flor más grande del mundo). Madrid: Alfaguara, 2001
- O Homem Duplicado (El hombre duplicado). Madrid: Alfaguara, 2002.
- O Conto da Ilha Desconhecida (El cuento de la isla desconocida). Madrid: Suma de Letras, 2002.
- Ensaio sobre a Lucidez (Ensayo sobre la lucidez). Madrid : Santillana, 2004.
- As Intermitências da Morte (Las intermitencias de la muerte). Madrid: Alfaguara, 2005.
- As Pequenas Memórias (Las pequeñas memorias). Madrid: Alfaguara, 2007.
- A Viagem do Elefante (El viaje del elefante). Madrid: Santillana, 2010.
- Caim (Caín). Madrid: Punto de Lectura , 2011.
- Claraboia (Claraboya), (escrito em 1952). Madrid: Alfaguara, 2011.
- Alabardas (Alabardas), (romance inacabado). Madrid: Alfaguara, 2014.